Aqui vai uma boa dica de filme: A PARTIDA, lançado em 2008, sob direção de Yojiro Takita, e vencedor de melhor filme estrangeiro. O filme trabalha magistralmente com a antítese morte x vida. O personagem Daigo, vendo seu sonho de tocar violoncelo profissionalmente ir por água abaixo, aceita (depois de certa hesitação) um trabalho visto de forma preconceituosa pela sociedade: manipular pessoas mortas, devolvendo-lhes beleza antes do ritual de cremação. Uma série de símbolos são arrolados durante a história, patenteando a relação que se tem com a morte no mundo moderno e contemporâneo. O som do violoncelo acompanha a maior parte do filme, insinuando uma relação entre a arte, a vida e a morte, de forma que a arte seja entrevista não como meio utilitário numa sociedade mercadológica, mas como instância que sinaliza o estar-no-mundo. Confesso que o filme me emocionou por, além desses aspectos, ainda permitir uma discussão a respeito dos laços de afetividade.
Um comentário:
Alexandre, gostei desse novo jeito de trabalhar em seu blog. Ficou mais atraente para os amantes das artes de forma geral.
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