"O artista é o viajante feliz que, após ter longamente navegado sobre as águas da dúvida, nas trevas do esforço, pode, enfim, bradar: terra!"

(Mikel Dufrenne)

domingo, 26 de outubro de 2008

A (DES)CONSTRUÇÃO DA FIGURA FEMININA EM CONTOS DE MARINA COLASANTI (resumo de trabalho de conclusão de curso)


Raphaela Magalhães Portela HENRIQUES (FABAN) raphaela-henriques@ig.com.br
Eliete TREVILATO (FABAN) liagabi@ig.com.br
Orientador: Prof. Ms. Alexandre de Melo ANDRADE


Entre as vozes que circundam a literatura contemporânea, encontra-se a de Marina Colasanti. A escritora, que oscila entre contos de fadas, contos rápidos e poesias, tece sua escritura de forma singular no panorama da literatura atual, e vem se destacando por entremear textos que refletem sobre questões que envolvem a relação entre marido e mulher, pai e filho, realidade e sonho, limitação e utopia. O trabalho em questão visa a uma reflexão sobre dois contos – “A Moça Tecelã” e “Para que ninguém a quisesse” – de forma que possamos entender a construção da problemática pressuposta pelo conflito autoritarismo x submissão, que ao mesmo tempo destrói e constrói a figura feminina, em textos cujos efeitos são construídos a partir da própria trama da linguagem.
Palavras-chave: Marina Colasanti; figura feminina; contos.
OBS: A pesquisa acima foi concluída em dezembro de 2008, quando as autoras entregaram a monografia e passaram por banca examinadora, na FABAN - Faculdades Bandeirantes, de Ribeirão Preto. Porém, pretendem seguir a pesquisa num âmbito maior.

O OLHAR PELA FRESTA NA POESIA DE ANA CRISTINA CÉSAR (resumo de trabalho de conclusão de curso)

Jocemara Marcela Amancio de S. MENEZES (FABAN) menezesjmas@yahoo.com.br
Aline Isis Silva RUDER (FABAN) aline_ruder@yahoo.com.br
Orientador: Prof. Ms. Alexandre de Melo Andrade alexandremelo06@uol.com.br

Esta pesquisa se propõe a delinear um percurso pela poesia fragmentada de Ana Cristina César, buscando inseri-la num contexto maior do que a dita Poesia Marginal da década de 70. Propõe-se um rompimento com a idéia de autobiografismo que há muito vem sido citado por alguns estudiosos da poesia de Ana Cristina. É fato que a morte faz-se presente em alguns de seus versos, mas procuramos explorar o poder de sua palavra que está muito mais envolvida no fazer poesia (do que no que teria sido se sua vida não tivesse sido interrompida). A poética de Ana C. é a da desconstrução, da ruptura, do fazer-se novo, através de uma escrita psicológica que é articulada pela voz de um eu lírico que se mantém em comunicação com o leitor, como uma conversa prosaica. Ao mesmo tempo em que traz essa característica moderna, percebemos que a poesia de Ana C. é também de convergência, navegando do lado oposto da ruptura. Ao manter o diálogo com o leitor, sentimos que a poesia opera num grande círculo que sempre coloca alguém no divã. Ora são os leitores, ora o eu lírico. E essa interação é permanente. Como disse Octavio Paz, “o presente é o fruto no qual a vida e a morte se fundem”. A pesquisa se divide em duas partes: a primeira, delineia um percurso pelo Modernismo x Modernidade, traça um perfil sobre a Poesia Marginal e apresenta características da escritora em estudo, Ana Cristina César; a segunda visa apresentar estudos de textos de Ana C. com o foco exigido na contemporaneidade e com a intenção de mostrar quão intensa e importante sua obra pode ser para as nossas letras.


Palavras-chave: Poesia; Ana Cristina César; Literatura Contemporânea.
OBS: A mesma obserevação realizada para o resumo do primeiro trabalho serve para este.